Quando se trata de selecionar as melhores cores e tecidos para móveis, há sempre questões e dúvidas – mesmo para designers de interiores experientes! Afinal, fazer a escolha certa pode elevar um espaço, criando harmonia entre estética, funcionalidade e a visão do cliente. Para além disso, há muitas cores e tecidos por onde escolher.
Bem, se está a ter dificuldades com esta questão, está no sítio certo! Para o ajudar neste processo, respondemos a algumas das perguntas mais frequentes sobre cores e tecidos para móveis.
1. O que são cores seguras?
As cores seguras são tons versáteis que se integram perfeitamente em vários estilos de interiores e esquemas de cores. Normalmente, incluem tons neutros como o bege, o cinzento, o taupe e o esbranquiçado, bem como tons de terra suaves, como o verde salva, a terracota e os azuis suaves.
As cores seguras são ideais para peças de mobiliário fundamentais, como sofás e cadeirões, porque criam uma base intemporal que pode ser facilmente complementada com detalhes mais ousados, como almofadas ou mantas.
2. Posso escolher uma cor ousada?
Sem dúvida! As cores arrojadas podem fazer uma afirmação e dar personalidade a um espaço. Quando utilizar tons vibrantes, considere o design e o objetivo geral da divisão. Um cadeirão em tons de joia, por exemplo, pode servir de ponto focal numa sala neutra, enquanto um par de cadeiras de destaque brilhantes pode dar energia a um interior minimalista. A chave é o equilíbrio – se uma peça for arrojada, mantenha os outros elementos da divisão mais discretos para evitar a desordem visual.
Para espaços com muito tráfego ou multifuncionais, considere os tecidos de desempenho que combinam durabilidade com cores vivas.
3. Como é que posso garantir que o tecido dos móveis corresponde ao design geral?
Comece com um moodboard que inclua a paleta de cores, as texturas e os principais elementos de design da divisão. Depois, utilize amostras de tecido para testar como os estofos combinam com outros materiais da divisão, como a madeira, o metal ou a pedra.
Não se esqueça de ter em conta a iluminação – a luz natural e artificial pode alterar a aparência das cores! Além disso, a amostragem no espaço real ajudará a garantir a coesão e a harmonia.
4. Cores “na moda” – Sim ou não?
As cores da moda podem acrescentar uma vibração fresca e moderna a um espaço, mas muitas vezes têm uma vida útil mais curta. Se estiver a conceber um espaço destinado a durar anos, utilize cores da moda com moderação – talvez em peças de mobiliário mais pequenas ou acessórios – em vez de investir num sofá ou numa cama com uma tonalidade muito sazonal.
Em alternativa, algumas tendências podem tornar-se intemporais; considere a sua longevidade e a forma como se integram no resto do design.
5. Devo procurar um estilo específico?
Sim, mas com flexibilidade. As cores e tecidos para móveis devem estar de acordo com o estilo geral do espaço. Por exemplo, um interior moderno de meados do século pode exigir pele rica ou tecidos texturados em mostarda, azul-petróleo ou ferrugem. Entretanto, um estilo contemporâneo pode inclinar-se para tons neutros elegantes ou tons monocromáticos minimalistas. No entanto, não hesite em misturar estilos para obter um aspeto mais eclético e personalizado – o tecido ou a cor certos podem ajudar a ultrapassar as diferenças estilísticas.
6. Que outros fatores devo ter em conta ao escolher os tecidos?
Para além da cor e do padrão, dê prioridade ao caráter prático e ao desempenho. Faça estas perguntas-chave:
- O tecido é suficientemente durável para a utilização pretendida?
- Resiste a nódoas, desbotamento ou borbotos?
- É confortável e adequado ao clima?
Por exemplo, o veludo dá um toque de luxo, mas pode não ser ideal para casas com animais de estimação devido à sua natureza delicada. Da mesma forma, os tecidos para exterior podem agora ser utilizados em interiores para maior durabilidade sem sacrificar o estilo.
Devo utilizar pele ou tecido?
Isto depende da utilização prevista do mobiliário e das preferências do cliente. A pele é durável, fácil de limpar e desenvolve uma bela pátina ao longo do tempo, o que o torna perfeito para áreas de tráfego intenso ou para clientes que procuram um aspeto sofisticado. No entanto, a pele pode ser fria em climas mais frios e pode não oferecer a mesma gama de cores ou padrões que o tecido.
O tecido, por outro lado, oferece uma maior versatilidade em termos de textura, padrão e cor, permitindo uma maior personalização. Os tecidos modernos de alto desempenho também são resistentes a manchas e duráveis, o que os torna uma ótima escolha para casas com crianças ou animais de estimação.
Em última análise, a decisão deve refletir o estilo de vida do cliente, a finalidade da divisão e a estética desejada.
Selecionar as cores e os tecidos certos para móveis é uma arte e uma ciência. Ao equilibrar elementos intemporais com escolhas arrojadas, tendo em conta a finalidade do espaço e mantendo o sentido prático em mente, pode criar projetos que melhoram o design e resistem ao teste do tempo.
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